terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Os livros e eu

Olá Pessoal,



Quem me conhece sabe que adoro ler. Acredito que os livros são a passagem de ida pra um mundo novo completamente diferente do nosso, que atende a três requisitos básicos maravilhosos, é saudável, é bom e é de graça...quer dizer quase de graça se você for que nem eu e gostar de comprar livros.

Até pra quem não costuma comprar livros, na internet a gente encontra de tudo e é possível encontrar os livros em PDF, e até pros preguiçoso de plantão existem os áudio books que permitem ouvir o livro em qualquer lugar.

Mas pra mim nada supera o prazer de passar página por página e ler um bom livro, sem falar que é bem provável que eu durma se eu for ouvir um livro...kkkk

Essa foto aí de cima não é da minha estante até por que meu quarto é bem pequena e não tenho um local apropriado pra guardar meus livros, mas um dia quero ter uma assim...

Mas hoje eu vim dizer que irei começar a postar, sempre que puder, uma resenha de algum livro que eu esteja lendo... Pretendo começar próxima semana que é quando eu me organizo mais...

Espero que gostem....beijos

Como nasce uma paixão

Desde que o primeiro dente começou a amolecer, ela já se imaginava arrancando o pequenino e jogando em cima da casa, dizendo o antigo ritual passado de geração em geração na família:  "mourão mourão, pegue esse dente podre e me dê um são". Assim foi por um tempo e dente após dente o ritual foi feito, porém, no quinto dente as coisas não foram como planejado. O danado não queria sair,  se apegou tanto à menina que resolveu continuar na boca.


Dona Lia não sabia mais o que fazer, Carla adorava arrancar dentes e prometera sempre arrancá-los em casa mas este último a estava deixando de cabelo em pé pois a filha não aceitou a ideia de ir ao dentista. Na verdade Carla odiou a ideia de ir ao dentista desde o primeiro momento, mas que coisa pensava ela,  deixar um estranho tocar em sua boca. Sem contar as coisas que diziam, em tudo o que falavam do lugar, do cara, das "coisas"... E se o tal dentista não desse o dente pra que ela pudesse completar o ritual de jogá-lo por cima da casa?

Mas conhecendo a manha da filha, negociar esse "passeio" não seria difícil e em virtude da urgência e do tamanho do problema nada mais justo que um acordo.

-Carlinha, se tu for ao dentista eu te dou uma boneca.
-Não quero.
-Mas eu deixo você escolher a boneca.
-Não quero.
-Assim fica difícil, e o que você quer?
-Só digo na volta.

O medo começou a tomar conta de D. Lia. E se a filha pedisse algo que ela não pudesse dar? Ou não pudesse comprar? E se pedisse algo impossível? Mas sem saída, o acordo foi feito.

No dia e hora marcada lá foram as duas, Carla foi forte, não chorou, não gritou, nem esperneou, mesmo com três raízes ela permaneceu quietinha, e o medo só aumentava mais. Ao final dos 'trabalhos' veio a pergunta. - E então Princesa, o que é que você quer?

O dentista interveio: "Como assim, perguntou ele". Depois de explicada a história a curiosidade só aumentava na pequena salinha.

-E então, o que vai ser?
-Um livro.
(Pausa pro choro da mãe e risadas do dentista)
-Minha filha, eu vou te dar é três! <3

Fim da história: Dentista amigo que deu o dente pro ritual, mãe orgulhosa, Carla com uma janelinha na boca e três livros na mão!

Foi assim que começou minha maior paixão!




Histórias da minha vida!

E mais uma vez eu sonho graças à Dan Brown

Nos últimos posts vocês souberam que eu estava lendo o livro "Inferno" de Dan Brown. Até nas fotos que eu fiz com a Igara, eu estava com ele... Na verdade quis aproveitar que ia de ônibus pra cidade da Igara, que fica aqui pertinho, e levei o livro pra ir adiantando a leitura.


Pois bem, eu finalmente o terminei. \õ/ E vou confessar pra vocês que cheguei até a sonhar com algumas partes do livro e fiz uma resenha mais baseada na minha opinião. Eu quero mesmo que vocês se interessem pela leitura e entendam por que eu gosto tanto do autor.



O livro é incrível. Procurei diversas palavras pra descreve-lo mas só essa realmente expressa o que achei. Dan Brown mais uma vez consegui me fazer mergulhar de cabeça em uma história e ansiar aos pulos o resultado do enredo.

Sempre defendi que minhas leituras se baseiam na necessidade de desligamento. Antes que você pense que sou louca eu explico. Quando eu pego um livro, eu não costumo parar e pensar sobre ele, não tento descobrir o que acontece e nem fico discutindo sobre a história. Quando eu pego um livro eu simplesmente me deixo levar pela leitura e liberto minha mente pra que ela construa cenários diversos e apegos por personalidades. Isso sempre foi muito fácil levando em conta que minha paixão é por livros de fantasia. Mas Dan Brown apresenta acima de tudo, histórias possíveis. O Enredo que ele nos apresenta, apesar, de complexo e extenso é facilmente imaginado e principalmente facilmente apaixonante. Nessas horas eu preciso discordar veemente de um colega que ousou dizer que Dan Brown é superficial e fraco. Minha  resposta é simples: Você não leu como eu li.


Deixa eu apresentar a sinopse do livro(literalmente): No meio da noite, o renomado simbologista Robert Langdon acorda de um pesadelo, num hospital. Desorientado e com um ferimento à bala na cabeça, ele não tem a menor ideia de como foi parar ali.
Ao olhar pela janela e reconhecer a silhueta do Palazzo Vecchio, em Florença, Langdon tem um choque. Ele nem se lembra de ter deixado os Estados Unidos. Na verdade, não tem nenhuma recordação das últimas 36 horas.
Quando um novo atentado contra a sua vida acontece dentro do hospital, Langdon se vê obrigado a fugir e, para isso, conta apenas com a ajuda da jovem médica Sienna Brooks.
De posse de um macabro objeto que Sienna encontrou no paletó de Langdon, os dois têm que seguir uma série inquietante de códigos criada por uma mente brilhante, obcecada tanto pelo fim do mundo quanto por uma das maiores obras-primas literárias de todos os tempos: A Divina Comédia, de Dante Alighieri.
Pronto, sem spoilers. Enxuto e direto como o próprio livro apresenta. Não vou nem mencionar que essa breve, curta e superficial introdução não consegue, nem de longe, apresentar a grandiosidade do livro. Perdoe-me se você não gostar. Mas Dan Brown foi o primeiro autor que me fez gostar de uma leitura mais adulta.

Nos livros desse autor eu aprendi que é sempre bom a gente não se apegar muito a personagens, a maioria deles não são 100% confiáveis. Pra mim que me envolvi, choro, rio e até sonho com a história, tentar me desligar de alguém que gosto é difícil, pior ainda quando gosto de personagens secundários em que a chance deles morrerem é bem grande.

O que eu mais gostei foi a relação equilibradíssima apresentada no filme sobre a loucura de um cientista do século 21 e a magnífica obra de Dante Alighieri. Que por sinal, como é um poema, nunca senti muita vontade de ler. 

No livro, o leitor se encontra com uma acalorada discussão sobre o crescimento populacional do planeta e o resultado disto para o futuro. Na minha opinião, a exploração do tema é magnífica e pode me chamar de louca(pra quem leu o livro) mas eu adoraria a solução proposta pelo maluquete...kkkkkk

A história é bem agitada e se você não estiver atento durante a leitura pode acabar se perdendo. Como eu lia muito no trabalho e às vezes precisei parar pra atender os clientes, precisava voltar e reler o trecho pra me situar. Chegou uma hora que eu estava tão desesperada pra saber o que estava acontecendo(eu realmente me envolvo nas histórias) que deixei passar um detalhe importantíssimo... Precisei voltar pra poder entender tudo e me maldizer por ter sido tão burra e não ter compreendido tudo antes. haha

Eu com certeza indicaria esse livro pra quem gosta de se apegar à leitura. Ela não é cansativa e nem enjoativa, sem falar nas reviravoltas que a história dá. De vez em quando eu fazia aquela cara de: o.O (Não acredito).

Eu ainda preciso dar uma estrelinha à apresentação dos personagens, que é feita de forma bem sucinta, dica de ouro: Nunca confie nos personagens de Dan Brown, leia bastante, compare os livros, como eu gosto de fazer e você entenderá. 

Apesar de as coisas não mudarem* muito nos livros de Dan(só pros íntimos). Eu gosto bastante e desejo muitíssimo todos eles na minha coleção.

E você, já leu algum ou sentiu vontade de ler? Espero que eu tenha ajudado a despertar o leitor que há em você! rsrsrs

*Em todo os livros, um detalhe se repete... Robert Langdon é o CARA, segundo o autor. Ele sabe tudo, desvenda tudo e quando ele não sabe é por que ele não lembra...kkkk (Piada interna só pra quem leu)

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Resenha: Eu sou o número quatro

Olááááááá... Eu já deveria ter postado essa resenha há muito tempo, mas eu sempre esqueço e foi mal'z!

O livro de hoje é do autor Pittacus Lore(só eu que achei esse nome engraçado???) e se chama "Eu sou o número quatro". Eu o ganhei em Janeiro desse ano como presente de aniversário do meu irmão. Como pra mim não tem coisa melhor do que ganhar livros eu dei muitos pulinhos de alegria! ^^

Sinopse do Skoob"Nove de nós vieram para cá. Somos parecidos com vocês. Falamos como vocês. Vivemos entre vocês. Mas não somos vocês. Temos poderes que vocês apenas sonham ter. Somos mais fortes e mais rápidos que qualquer coisa que já viram. Somos os super-heróis que vocês idolatram nos filmes e nos quadrinhos — mas somos reais. Nosso plano era crescer, treinar, ser mais poderosos e nos tornar apenas um, e então combatê-los. Mas eles nos encontraram antes. E começaram a nos caçar. Agora, todos nós estamos fugindo. O Número Um foi capturado na Malásia. O Número Dois, na Inglaterra. E o Número Três, no Quênia. Eu sou o Número Quatro. Eu sou o próximo."

Quando eu li essa resenha, confesso que me deu um medo enorme de não gostar do livro, até por que eu estava em uma batalha épica com o "Guia do mochileiro das Galáxias" que teimava em não me agradar e de certa forma também fala de alienígenas. Mas, à medida que fui lendo o livro até que me agradou. Não é aqueeeeela história que você diz: "Oh minha nossa, que coisa incrível e que vontade de morder esse livro todinho", maaas, vale a pena!

John é um de nove aliens que vem pra terra depois que seu planeta é destruído. Eles são chamados de Gardes e são perseguidos pelos Mogadorianos(que me decepcionaram profundamente por que eu pensei que seriam Bad ass ¬¬). Os Gardes possuem poderes especiais que só se desenvolvem em determinada idade, cada vez que um desses nove morre, os outros recebem uma cicatriz. Eles são de certa forma, protegidos pelos Cêpans, que são "os caras" que vieram pra terra com eles, tipo guardiões. O legal é que eles só podem ser mortos na ordem de seus números. Entendeu agora o nome do livro????

A história tem aqueles clichês de: o personagem precisar ficar bem forte, um romance com uma mocinha, a rebeldia contra seu mestre e uma pessoa inesperada que chega pra tacar fogo em tudo ajudar. Acho que por John ser forte e ter que viver fugindo, eu esperava mais ação do livro, mas foi uma coisa meio calma. 

É meio difícil falar sobre livros quando cada pessoa tem gostos diferentes, mas eu indico a leitura!!!

















"O Número Um foi capturado na Malásia. O Número Dois, na Inglaterra. E o Número Três, no Quênia. Todos foram mortos. Eu sou o Número Quatro. Eu sou o próximo."